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Bacio di Giuda (1303-1305 circa): Giotto

Bacio di Giuda (tradução: Beijo de Judas) é uma das obras mais relevantes de Giotto di Bondone (1267 - 1337). A pintura retrata uma das cenas mais importantes da história bíblica: a prisão de Jesus Cristo mediante traição de Judas Iscariotes, um de seus discípulos, que utilizou o beijo como artifício de denúncia aos guardas. Após essa detenção, Jesus seria crucificado, conforme a Bíblia.

A imagem retratada por Giotto é carregada de tensão e dramaticidade. No meio da confusão entre os envolvidos, Judas se dirige a Jesus com a intenção de beijá-lo. O traidor é destacado na cena com uma capa amarela e desprovido de auréola, presente tanto em Cristo como nos seus discípulos de fato.


Jesus apenas olha para Judas de forma fria, sem reação, ciente do ardil por parte do seu ex-discípulo. À esquerda, a pintura mostra o momento no qual Pedro decepa a orelha de Malco, servo do sumo sacerdote. Em seguida, de acordo com o Evangelho de João, Jesus teria curado a ferida e repreendido Pedro, afirmando: "Guarde a espada! Acaso não haverei de beber o cálice que o Pai me deu?" (João 18.11)


Atualmente, a obra está localizada na Capella degli Scrovegni, em Padova, região de Vêneto.


Giotto foi considerado por Giovanni Boccaccio (poeta italiano, autor de Decameron) o precursor da pintura renascentista.

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