Os indicadores econômicos mais importantes dessa semana vêm, principalmente, de economias avançadas:
Segunda-feira (17/02): Feriado "President's Day" nos Estados Unidos. As bolsas de valores do país não abrem;
Terça-feira (18/02): Índice de Sentimento Econômico na Alemanha (ZEW Index) referente a fevereiro;
Quarta-feira (19/02): Minutas da última reunião do Fed; taxa de inflação no Reino Unido com base nos dados de janeiro; decisão de taxa de juros de 1 ano na China (1 year Loan Prime Rate);
Quinta-feira (20/02): Taxa de inflação de janeiro no Japão; Índice de Confiança do Empresário no Brasil (ICE - FGV); IPCA-15 de fevereiro.
Os dados atualizados do surto de coronavírus (COVID-19) apontam para 1.770 mortos e mais de 71.000 infectados. Durante a última semana, investidores pareciam ter esquecido da ameaça da doença. Os índices de mercado estadunidense S&P 500 e Nasdaq alcançaram máximas históricas. O avanço do vírus, no entanto, continua forte e o seu efeito na economia ainda não é mensurável de forma objetiva. Em relatório mensal, a OPEP apontou que o coronavírus será o principal motivo para uma queda expressiva na demanda por petróleo nesse primeiro semestre de 2020.
No Brasil, a máxima histórica foi para o dólar, que chegou a fechar em R$ 4,35. O Banco Central atuou no mercado de swaps cambiais para conter a escalada da divisa estadunidense frente ao real, que é a moeda emergente mais depreciada nesse início de ano. Diversos fatores são apontados para essa perda de valor da moeda brasileira frente ao dólar, como resultados fracos da economia e perda de atratividade do "carry trade" para o estrangeiro em decorrência do nível baixo de juros no Brasil.
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