Os destaques econômicos dessa semana vêm de Estados Unidos, Reino Unido e China:
Terça-feira (14/01): Resultado da inflação estadunidense em 2019. O consenso é de 2,3%, próximo da meta de 2,0% do Fed, que sinalizou ao mercado que não deve alterar os juros no decorrer de 2020 considerando o cenário base;
Quarta-feira (15/01): Resultado da inflação em 2019 no Reino Unido. A expectativa é de 1,5%, abaixo da meta do BoE (Bank of England), que terá uma mudança na sua direção a partir de 31/01. Mark Carney dará lugar a Andrew Bailey, que liderava a Autoridade de Conduta Financeira (Financial Conduct Authority) desde 2016.
Quinta-feira (16/01): Resultado do PIB da China em 2019. A expectativa de mercado é de expansão de 6,0%, a menor taxa de expansão do país desde 1990. A potência asiática tem enfrentado desafios como os protestos em Hong Kong e as exigências dos Estados Unidos nas negociações comerciais. Ambas as questões têm potencial para interferir de forma negativa no crescimento do país em 2020. A China, no entanto, tem utilizado instrumentos monetários e fiscais para manter a sua economia robusta.
A possibilidade de uma guerra direta entre Irã e Estados Unidos diminuiu mesmo após o ataque com mísseis sobre duas bases estadunidenses no Iraque. Entretanto, o regime iraniano se encontra em posição delicada após admitir que o avião ucraniano que caiu no último dia 08/01 em Teerã foi, na verdade, abatido por engano. A população local tem realizado protestos em decorrência do evento e o Irã, que já tem sofrido com uma economia em recessão por causa de sanções internacionais, está cada vez mais isolado da comunidade internacional, "marchando para um status de pária", conforme definiu Dominic Raab, Secretário para Assuntos Externos do Reino Unido.
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